A magia do criar
Inicio as minhas obras, seguindo impulsos que me transformam em um instrumento guiado pela magia do criar, fora da razão mas dentro do prazer. Passo a ver coisas com emoção,neste momento integro-me totalmente com o que faço.
Figuras se fazem aparecer, tudo me surpreende. Os milagres se sucedem como as nuvens em suas criações livres, continuas e irreverentes, sem compromissos com lógicas. Criar é desvendar coisas perdidas que estão dentro de nos armazenadas, ocultas, porem vivas e presentes. Acredito que ao colocá-las para fora, são como revelar segredos íntimos aos quais damos a liberdade.
Antologias
Prosas, Versos, Epigramas e outros escritos
Sou apenas
Afinal descobri o que faço; sou um artesão, uso as palavras como matéria prima, para construir a minha arte.
Arte espontânea, pura, primitiva. Nada tem de intelectual, ela, as palavras chegam e vão para o papel sem grandes pretensões, apenas executo o que o momento me faz sentir.
Palavras dizem tudo que o mundo tem, dizem tudo o que somos, mesmo que não sejamos.
Palavras simples e belas, palavras feias e más. Elas chegam e vão para o papel, sou apenas um artesão.
Alfredo Rodrigues
Milagre
O grande milagre é acreditar que ele existe.
Rir e chorar
Viver é uma benção de Deus.
Rir e chorar são a nossa escolha.
Somos Somos o que somos ou nada somos.
Sonhar
Ao dormir todas as pessoas sonham a
cada 90 minutos.
Acordado feliz é quem sonha.
Bajulador
Agradar a todos já tem nome:
BAJULADOR.
Ajuda
Que bom encontrarmos quem nos ajude
a levantar.
Conhecimento
Entender é a magia do conhecimento
Vidas
Criar e viver muitas formas de vida.
Sentir
O que sou? Só quero ser.Só quero sentir.Só quero viver dos sentidos.Sentir o cheiro da vida.Sentir alegrias.Sentir tristezas.Sentir fome.Sentir sede.Sentir a brisa do vento.Sentir o molhar da água.Sentir o perfume das flores.Sentir o cantar dos pássaros.Sentir o mover das asas das borboletas.Sentir o dia.Sentir o calor do sol.Sentir a noite.Sentir o sono chegando.Sentir o amor. Sentir a saudade.Sentir a felicidade do sentir.
Voltar à vida
Despertado do silêncio, envolto em pensamentos vazios, sinto o frio das brumas cinza em meu corpo. A chuva sonorizando os toques a onde bate,mais alto nas telhas da varanda onde estou agora.A cadência formam notas diferenciadas compondo novas melodias. Gotas na pedra caída no chão, gotículas brilhantes escorregam das copas das árvores tamborilando na lata vazia. Os pássaros de quando em quando colaboram com trinares e gorjeios caracterizando as suas participações.O vento soa diferente em cada lugar que passa em seus passeios longos ou não. A orquestra vinda do céu, desperta a solidão dos vazios pensamentos, traz o retornar a vida: O calor alegre do filhote de beija flor; flanando suas azas ao sugar o doce néctar deu ma linda flor,Nos traz de volta, sinto calor em meu coração.
O amor sobrevive
O amor tem muitas formas.
O amor é a emoção mais forte que sensibiliza os seres em múltiplas formas de vida.
O amor não é racional,
O amor é instinto, é posse, é desejo, é carinho, é abnegação, é uma diversidade de sentidos, vai da meiguice a fúria. É lindo na mansidão, é cruel quando ameaçado, é triste quando perdido. Na brevidade da existência dos seres, um momento de amor é a constatação que existe a eternidade.
Outros tempos
A sua vida a sua história assemelha-se a muitas das histórias de vida vividas por toda humanidade.
A criatura em desenvolvimento, o poder do homem sobre a mulher, a força, a posse, o sexo, o vício, a maldade.
Ingredientes básicos na composição da maioria das vidas mal vividas.
Outras épocas,tempos que mudaram a história. Tens o direito de viver feliz. Faça a sua escolha.
O MILAGRE DE VER
Alfredo Rodrigues,
jornalista, de repente se descobre, e bota para fora uma criatividade que
desconhecia. “Estou parindo, e eu nem sabia que era fértil e que estava
grávido”.
A primeira exposição do
artista plástico Alfredo Rodrigues, reúne cerca de 60 obras.
Toda criação do artista é
inspirada em seu primeiro olhar, ver e sentir tudo que esta em sua volta, e
deixar que a obra se materialize sem modificar a sua essência que no primeiro
impacto o sensibilizou. Usando a força do seu talento, gerou arte em suas mãos,
usando como matéria prima, restos de materiais de construções que são jogados
fora, dando-lhes vida, criando obras de arte.
“Não sei desenhar, não tenho
habilidades manuais. Sentia-me frustrado quando via uma pessoa desenhando,
criando uma pintura ou executando um trabalho em madeira, argila etc. Durante
toda a minha vida, sempre observei com atenção o mundo em minha volta, a minha
imaginação cria fantasias desenvolvendo formas que eu não sabia concretizar.”
“Um dia vi uma artista
transformando um pedaço de telha quebrada em uma linda obra de arte, notando o
meu interesse, ela incentivou-me a tentar copiar o seu trabalho”. Não consegui,
porem a vontade de criar algum tipo de arte aumentou, até que um dia...
Alfredo Rodrigues,
jornalista, de repente se descobre, e bota para fora uma criatividade que
desconhecia. “Estou parindo, e eu nem sabia que era fértil e que estava
grávido”.
A primeira exposição do
artista plástico Alfredo Rodrigues, reúne cerca de 60 obras.
Toda criação do artista é
inspirada em seu primeiro olhar, ver e sentir tudo que esta em sua volta, e
deixar que a obra se materialize sem modificar a sua essência que no primeiro
impacto o sensibilizou. Usando a força do seu talento, gerou arte em suas mãos,
usando como matéria prima, restos de materiais de construções que são jogados
fora, dando-lhes vida, criando obras de arte.
“Não sei desenhar, não tenho
habilidades manuais. Sentia-me frustrado quando via uma pessoa desenhando,
criando uma pintura ou executando um trabalho em madeira, argila etc. Durante
toda a minha vida, sempre observei com atenção o mundo em minha volta, a minha
imaginação cria fantasias desenvolvendo formas que eu não sabia concretizar.”
“Um dia vi uma artista
transformando um pedaço de telha quebrada em uma linda obra de arte, notando o
meu interesse, ela incentivou-me a tentar copiar o seu trabalho”. Não consegui,
porem a vontade de criar algum tipo de arte aumentou, até que um dia...
...Procuro através de palavras, frases, poesias, crônicas etc., registrar a trajetória do artista plástico Alfredo Rodrigues, segundo ele sua entrada no mundo da arte plástica, começou com o incentivo de uma artista plástica, mas o que realmente determinou a maneira como realizar as suas obras, ele afirma: “Não foi o acaso, foi Deus que literalmente apontou a forma para que eu concretizasse a minha arte. “Durante um passeio de triciclo, reparei em frente a uma obra, uma grande quantidade de entulho formado de restos de madeira, cacos de cerâmicas, pedaços concretos, ferros etc.”. No meio desse lixão, meu olhar fixou um pequeno objeto, formado de cimento e terra, onde vi claramente a figura da Santa Ceia. Incrédulo, saltei do veículo para constatar o que supunha ser uma fantasia, uma ilusão de ótica. Ao pegar o objeto, que nada mais era do que um pequeno azulejo do lado oposto, grudado a ele, naturalmente ao ser retirado da parede, ficou o resto da massa de cimento e terra. Ali diante de meus olhos, naquele resto de massa estava claramente gravada a figura da Santa Ceia. Levei o “caco” para minha casa. Mostrei a uma amiga, sem nada revelar o que eu achava. Ela declarou estar vendo a figura da Santa Ceia. Perguntei ao meu mecânico. Ele afirmou estar vendo a imagem da Santa Ceia. Uma amiga chegou a minha casa acompanhada por um casal que eu não conhecia, mostrei a peça, e eles declaram estarem vendo a figura da Santa Ceia.
Dezenas de
pessoas que viram a peça, todas emitiram a mesma opinião.” Era tudo que
eu precisava, estou ousando. Pego tudo que jogam fora e transformo. faço a
minha arte, estou feliz!” A partir de então, tenho criado em um ritmo acelerado
dezenas de obras, usando como base para as minhas peças, material encontrado
nas ruas, em terrenos baldios, e principalmente nos lixões das obras.
Quando inicio uma obra, não tenho ideia do que eu vou fazer, e quase sempre eu fico surpreso quando ela começa a delinear o seu contesto. Se alguém gostar do que eu faço, agradeço a Deus. Pois ele me ensinou novamente a descobrir que a beleza está em toda a parte, até mesmo no lixo. Pois ela está dentro de cada um de nós. “Que bom que eu deixei de olhar e aprendi a ver.”. AR.
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