terça-feira, 2 de junho de 2015




Baia de Guanabara sem solução.


02 / 06 / 2015Izabella Teixeira defende pacto pela despoluição da Baía de Guanabara

Esta coluna está reeditando as declarações da Ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira sobre a despoluição da Baia de Guanabara. Destacamos alguns trechos os quais são da maior importância, pois apesar de possuirmos profissionais de reconhecida competência internacional, entra governo e sai governo,  a política e os interesses empresariais transformaram essa tal despoluição em uma novela ad aeternum.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse na segunda-feira (1º) que governo e prefeituras do Rio de Janeiro deveriam fazer um plano, de longo prazo,  - Senhora ministra o longo prazo já esgotou diversas vezes -  com responsabilidades específicas, para despoluir a Baía de Guanabara, que receberá mais de 300 atletas para provas das Olimpíadas de 2016, que ocorrerá na capital do estado.
Embora a Baía de Guanabara seja um dos principais cartões-postais da cidade, a qualidade da água é questionada por especialistas, que sugerem um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para pactuar esforços e limpar de uma vez o local. - Sra. Ministra, aonde anda essa tal de TAC ? -
“Se alguém acha que vai limpar [a Baía de Guanabara] de quatro em quatro anos, sinto muito, mas chama Pedro Álvares Cabral, volta no tempo [porque não vai]”, disse a ministra, em evento no Tribunal de Justiça do Rio. Para ela, é preciso haver um compromisso.               – Ministra, parece que Cabral tinha outros compromissos e voltou para os caminhos da Índia.  -  
“Ou se pactua o que os governos efetivamente têm que fazer, qual será a participação dos municípios, se tem [definida a] capacidade financeira – Palavra mágica... - para rede coletora [de esgoto], - Palavra proibida  nas cidades brasileiras - ou então, não tem condições”, disse a ministra. – Voltamos a estaca zero -
A solução, na opinião de Izabella Teixeira, levará de 20 a 30 anos, -  Ministra de acordo com os precedentes é melhor não opinar. -   com a participação da sociedade, que deve pressionar as prefeituras por saídas permanentes para o tratamento de esgoto e do lixo. – Ministra o povo tenta, mais a propaganda milionária dos governos colocam tanta coisa bonita nas telinhas da tv. que encobre a sujeira e sabe como é... Como o esgoto fica embaixo da terra, fica para o próximo mandato. Prometer da voto. -     
“Mais da metade de esgoto , de mais de 9 milhões de pessoas cai in natura na Baía de Guanabara, o que é inaceitável”, lembrou o deputado estadual Carlos Minc, ex-secretário estadual do Ambiente e ex-ministro da pasta. Ele informou que, nos últimos sete anos, o tratamento de esgoto na região metropolitana subiu de 15% para 45%, o que significa que “mais da metade não é tratado”.
Segundo Minc, o saneamento é muito caro para os municípios, que precisam atuar em conjunto. A ausência de políticas de resíduos sólidos e mais consciência da população são igualmente importantes, de acordo com ele. “A pessoa, na Baixada Fluminense, não sabe que o lixo que joga no chão vem parar na baía.”
O secretário cobrou, como solução do problema, financiamento das obras pela Companhia Estadual de Água e Esgoto (Cedae), que detém a concessão de água e esgoto. Procurada, a empresa não esclareceu se tem um plano de investimento em saneamento na região metropolitana.
Desde a década de 1990 a baía recebe programas de despoluição descontínuos, que sofrem com a falta de investimentos. O gerente de Operações da Marina da Glória, na baía, Ricardo Ermel, relata que a presença de manchas de óleo na água diminuiu nos últimos anos, mas que a quantidade de lixo flutuante aumentou, prova de que dejetos continuam sendo despejados no local.
A ministra Izabella Teixeira participou na segunda-feira no Rio, da assinatura de acordo para programa de gestão ambiental, entre a pasta e o Tribunal de Justiça. O convênio prevê, por exemplo, o Plano de Gerenciamento de Resíduos, de eficiência energética e padronização de editais de licitação com a adoção de critérios de sustentabilidade e o teste verde nas edificações.
No evento, ela também falou sobre a responsabilidade dos cidadãos comuns com o meio ambiente, que devem repensar em reduzir o lixo, além do consumo de energia elétrica e de água. “Antes a mãe dizia: eu não sou sócia da Light. Agora [tem que dizer] ‘não quer fechar a torneira, não, minha filha? Tá pensando que sou sócia da Cedae?’”, brincou.
No momento em que o país também discute a falta de água, ela lembrou que o governo federal está investindo no principal sistema de abastecimento de água no Rio, o Guandu, e informou que analisa o financiamento da obra para reduzir o volume de água desperdiçada. (Fonte: Agência Brasil)
Senhora Ministra e demais autoridades inerentes ao assunto, que tal uma ampla e despoluída apresentação ao Brasil e em particular  ao povo do Rio de Janeiro, sobre o montante das verbas, as quais  em todos esses anos se esvaiu em torno da Baia de Guanabara e acordo com as suas declarações a novela ainda pode durar mais 30 anos.


·          


Nenhum comentário:

Postar um comentário